A Associação Finlandesa de Farmacêuticos confirmou ontem em comunicado que os comprimidos de iodo de potássio se esgotaram “temporariamente” em todas as farmácias do país, mas que vão estar disponíveis “em breve”.
A associação adiantou que, apesar da sugestão das autoridades, “não há necessidade urgente” de adquirir pastilhas de iodo.
A aquisição deste produto, para a qual é necessária em receita médica, foi tão grande que chegou a colapsar temporariamente a venda em linha da maior cadeia de farmácias do país, a Yliopiston Apteekki.
Durante a manhã de ontem, o Ministério dos Assuntos Sociais e da Saúde da Finlândia tinha sugerido à população menor de 40 anos que comprasse pastilhas de iodo de potássio como medida de prevenção de risco de radiação nuclear.
O Ministério explicou em comunicado que agora não há pastilhas de iodo para menores de três anos à venda na Finlândia, pelo que os centros de saúde devem importá-las e distribuí-las pelos pais e pelas mulheres grávidas.
O iodeto de potássio previne a absorção de iodo radioativo através das tiroides, que pode causar cancro ou lesões nesta glândula quanto o corpo está exposto à radiação nuclear.
A Organização Mundial da Saúde recomenda o uso destes comprimidos em caso de nuclear às pessoas de até 40 anos e às mulheres grávidas, neste caso para proteger o feto.
As autoridades finlandesas recordaram que a forma mais eficaz de reduzir a exposição é procurar refúgio em espaços interiores, enquanto o consumo de iodo é uma “medida de proteção complementar”.
Solicitou ainda aos cidadãos para que não tomem os comprimidos por sua iniciativa e esperarem que as autoridades de proteção civil lançam um aviso de emergência, se for necessário.
LUSA/HN
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