“Viver com dores ou lesões nas costas acarreta vários desafios para quem delas sofre e diminui substancialmente a qualidade de vida, podendo até significar faltas frequentes ao trabalho. É crucial alertar para esta condição e garantir o acesso ao tratamento adequado, sem o qual a dor se pode tornar crónica ou a deformidade permanente”, alerta Bruno Santiago.
De acordo com o especialista “mesmo em países desenvolvidos, como Portugal, esta é uma patologia que resulta num impacto enorme a nível psico-socioeconómico”, sendo por isso essencial que as pessoas adotem “hábitos de vida saudáveis, como não fumar ou praticar uma alimentação equilibrada.”
Estima-se que patologia da coluna vertebral afete cerca de 150 mil portugueses e seja a principal causa de anos vividos com incapacidade.
“Em alguns casos, a cirurgia é o tratamento indicado, sendo que, hoje em dia, é já possível realizá-la de forma pouco invasiva, através da evolução tecnológica que se tem registado nesta área. Muitas vezes, o doente recebe alta nas primeiras 24h, sendo esta uma cirurgia extremamente segura e com risco de complicações muitíssimo baixo”, remata.
As dores nas costas podem afetar qualquer um dos segmentos da coluna e a intensidade, a frequência e as características destas são variáveis. Existem três tipos de dores: cervicalgia, dorsalgia e lombalgia, consoante a área do tronco afetada, sendo esta última a mais comum.
PR/HN/Vaishaly Camões
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