O Fórum Ser Médico Hoje visa “ser um espaço aberto a todos os médicos para uma discussão alargada sobre o futuro da Saúde em Portugal”. As sessões terão diferentes temáticas e serão realizadas de forma regular, com sessões presenciais e com sessões online intercaladas.

No comunicado hoje divulgado é referido que as sessões terão um convidado, que fará uma intervenção inicial de 15 minutos, à qual se seguirão 75 minutos de comentários, questões e propostas. “As intervenções serão livres, no sentido de melhorar a discussão e o conhecimento relativamente a cada um dos temas em debate.”

De acordo com Carlos Cortes, citado na nota, a iniciativa nasceu pela necessidade de “debater, sem preconceitos ideológicos e sem confrontações, abraçando a diversidade e a liberdade de opinião, por forma a recolher diferentes perspetivas do que importa mudar em benefício de médicos e doentes”.

É por isso que “o Fórum tem por objetivo somar ideias e acrescentar soluções que possam contribuir para agregar vontades e melhorar a intervenção pública de médicos e cidadãos”.

Augusto Magalhães, médico Oftalmologista e presidente do Colégio da Especialidade de Oftalmologia da Ordem dos Médicos, tem a seu cargo a coordenação do Fórum Ser Médico Hoje. “É fundamental, no atual contexto, debater transversalmente as questões que preocupam os médicos pelo impacto que possam ter na nossa vida enquanto profissionais médicos, e enquanto potenciais utilizadores dos serviços de saúde na qualidade de cidadãos”, refere.

O lançamento do Fórum Ser Médico Hoje irá decorrer na Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos, na quarta-feira, dia 26 de outubro, com a intervenção de Carlos Cortes e Augusto Magalhães, e será seguido pela primeira sessão temática do Fórum, com o tema “Médicos de família para todos os portugueses: objetivo ou utopia?”

A primeira sessão terá como convidado/organizador Paulo Santos, Presidente do Colégio da Especialidade de Medicina Geral e Familiar, contando com as intervenções de Daniel Beirão, Diretor Clínico do Hospital da Luz Guimarães; António Luz Pereira, Vice-Presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar; e Ângela Teixeira, Assistente Graduada de MGF na USF Nova Via.

PR/HN/Vaishaly Camões