Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia alerta: rastreios salvam vidas

4 de Novembro 2022

O cancro do intestino (cólon ou reto) mata mais de quatro mil portugueses por ano, mas este número pode ser evitado, pois esta é uma doença tratável e com forte possibilidade de cura, alerta a Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia.

A Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia volta a alertar para a importância do rastreio na prevenção do segundo cancro mais mortal.

Em Portugal surgem todos os anos cerca de dez mil doentes com cancro do cólon e reto, na sua maioria assintomáticos.

“Justifica-se, por tudo isto, um grande investimento no rastreio da população com objetivos preventivos no cidadão sem risco familiar ou qualquer sintoma”, afirma a Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia.

Guilherme Macedo, presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, recorda que a colonoscopia é um exame que qualquer cidadão a partir dos 45 anos deve realizar e, acrescenta, “trata-se de um meio de rastreio, de prevenção e de tratamento”. “Só com a coloscopia é possível detetar precocemente lesões e tratá-las, evitar o cancro e travar o aumento do número de mortes.”

Com a pandemia, “registaram-se atrasados na realização destes exames, mas o ritmo, apesar de não estar equiparado ao período pré pandemia, está a recuperar. No entanto, há que retomar o tempo perdido e reforçar a mensagem da importância do rastreio para que todos possam realizar este exame, evitando a doença, com toda a segurança”, explica o presidente.

Apenas um pouco mais de metade da população com cancro do intestino se mantém viva passados cinco anos da doença diagnosticada. Mas, se o cancro tivesse sido detetado numa fase inicial, sabe-se que nove em cada 10 pessoas estariam vivas.

Pode assistir AQUI à campanha de sensibilização da SPG.

PR/HN/RA

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