Pedro Ramos explicou que já foi realizada uma primeira experiência com 15 crianças, no Centro de Saúde da Quinta Grande, zona oeste da ilha, com o objetivo de detetar situações que podem ser corrigidas precocemente, como defeitos de refração, impedindo a sua evolução para patologia.
O governante madeirense falava na conferência de apresentação do projeto Rastreio da Saúde Visual Infantil, no Funchal.
“O rastreio propriamente dito vai ter início em janeiro de 2023 e são cerca de 2.000 crianças abrangidas [em todo o arquipélago]”, disse Pedro Ramos, esclarecendo que a despistagem será feita nos centros de saúde, a começar no de Santa Cruz, zona leste da ilha.
Nos casos em que forem detetadas situações de risco, as crianças serão referenciadas para a consulta de especialidade no Serviço de Saúde da Madeira (Sesaram), que em princípio ocorrerá no prazo de 30 dias.
“É esse o objetivo do rastreio visual infantil, que depois vai encaixar no apoio do +Visão para crianças e jovens”, explicou Pedro Ramos.
De acordo com dados oficiais, mais de 3.000 utentes já beneficiaram de ajuda para aquisição de óculos ao abrigo do programa +Visão, criado pelo executivo regional para idosos e, a partir deste ano, também para jovens até aos 14 anos.
O programa tem uma dotação de 600 mil euros na proposta do Orçamento da Região Autónoma da Madeira para 2023, cujo valor global é de 2.071 milhões de euros.
LUSA/HN
0 Comments