“A Casa Branca apoia o direito de manifestação pacífica”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, afirmando que “os manifestantes falam por si próprios”.
John Kirby acrescentou que “nada” mudou na vontade norte-americana de “manter os canais de comunicação abertos” com as autoridades chinesas, após o encontro entre Joe Biden e o Presidente chinês, Xi Jinping, à margem da cimeira do G20 na Indonésia.
Os dois chefes de Estado, durante o encontro, tinham manifestado a vontade de relançar as discussões em algumas áreas de cooperação.
“Ainda pretendemos continuar essas discussões”, disse o porta-voz.
Por seu lado, um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano havia referido que “todos têm direito a protestos pacíficos”, incluindo a China.
De acordo com a mesma fonte, os Estados Unidos consideram a vacinação, testes e tratamento mais eficazes do que “restrições rígidas”.
“Pensamos que será muito difícil para a China conter o vírus com a sua estratégia de covid zero. Vai ser muito difícil manter os confinamentos e a covid zero”, concluiu.
Hoje, as autoridades chinesas tentaram conter um movimento de luta de proporções históricas contra as restrições de saúde e por mais liberdades.
No domingo, uma multidão de manifestantes, respondendo aos apelos nas redes sociais, saiu à rua em Pequim, Xangai e Wuhan, apanhado a polícia desprevenida.
Pela extensão do território, a mobilização aparenta ser a mais importante desde as manifestações pró-democracia de 1989, severamente reprimidas.
LUSA/HN
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