Em resposta à Lusa, o HDS salienta que na Urgência Geral o aumento da afluência “é semelhante ao período homólogo de anos anteriores”, contudo, “os doentes são mais graves e apresentam mais comorbilidades”.
Segundo o HDS, o aumento da afluência à Urgência Pediátrica “é um fenómeno global, que se observa um pouco por todo a país e em alguns países da Europa”, estando “relacionada com o aumento dos vírus respiratórios”.
Relativamente aos doentes não urgentes (correspondentes às pulseiras verdes, azuis e brancas), o Hospital de Santarém indica que, em novembro, representaram cerca de 50% dos episódios de urgência.
“Em 12.326 episódios, 6.088 dos utentes eram não urgentes”, acrescenta.
De acordo com os tempos de espera constantes do Portal do SNS, cerca das 15:15 de hoje, o atendimento na Urgência Geral do HDS demorava 22 minutos para doentes muito urgentes, com o registo de apenas uma pessoa nessa situação, uma hora e 22 minutos para doentes urgentes (seis pessoas), de três horas e 37 minutos para menos urgentes (12 pessoas) e quatro horas e 17 minutos para não urgentes (uma pessoa).
Na Urgência Pediátrica, 15 doentes menos urgentes aguardavam cerca três horas e 11 minutos para serem atendidos, não havendo registo de crianças a aguardar atendimento após triagem nas restantes situações.
O HDS acrescenta que não tem encaminhado doentes para outros hospitais e que, “apesar da escassez de recursos médicos e do período de férias, […] tem conseguido assegurar as escalas do Serviço de Urgência, à exceção, pontualmente, da especialidade de ortopedia”.
LUSA/HN
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