“Vou passar a ser mais exigente e entrar noutra via de diálogo direto com o Governo e a nova Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, explicitou, em declarações aos jornalistas, Pedro Santana Lopes.
O autarca, que falava após a reunião de hoje da Câmara Municipal, salientou que não aceita o modo de proceder dos responsáveis mais próximos, que “colocam avisos à porta, com fita adesiva, como se fosse uma padaria, mas em estabelecimentos de saúde é inaceitável”.
Salientando que enquanto não estiverem bem definidas as competências das administrações regionais de Saúde e a nova autoridade de gestão as dificuldades de articulação “ainda vão ver maiores”, o presidente da Câmara da Figueira da Foz referiu que o município “tem de ir diretamente à fonte”.
“Fechar as unidades de saúde e deixar as pessoas à porta é indescritível”, sublinhou.
As unidades de saúde de São Pedro, Marinha das Ondas e Vila Verde têm estado encerradas devido à falta de assistentes técnicos para assegurar o atendimento e o secretariado clínico, sem que a Câmara tivesse sido previamente informada.
“A responsabilidade não é nossa, mas o município não pode ficar parado e tem de avançar para novas formas de luta”, disse Santana Lopes durante a reunião de Câmara.
O autarca deu o exemplo da unidade de Marinha das Ondas, aberta há cerca de duas semanas e que encerrou, considerando que andam a “brincar com a população”.
“Abre e fecha passado duas semanas. O que é que as pessoas andam a pensar dos políticos”, enfatizou o presidente da Câmara, que já este ano assumiu as competências na área da saúde.
LUSA/HN
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