Um comunicado conjunto dos ministérios das Finanças e da Saúde refere que “este reforço financeiro permitirá que as entidades hospitalares terminem o ano de 2022, pela primeira vez, sem ‘stock’ de pagamentos em atraso”.
Segundo a nota, “a injeção de verbas foi aprovada esta semana em despacho conjunto do ministério das Finanças e do ministério da Saúde, reconhecendo-se que, durante o presente ano, a resposta à covid-19 ainda representou uma pressão orçamental acrescida sobre o SNS”.
Os hospitais vão receber cerca de 1.022 milhões de euros, que permitirá liquidar a totalidade de pagamentos em atraso acumulados a fornecedores externos (dívida vencida há mais de 90 dias), precisa a nota.
“Até aqui, 2021 tinha sido o ano com melhor resultado na gestão de pagamentos, tendo terminado ainda assim com um ‘stock’ de cerca de 110 milhões de euros de pagamentos em atraso, que este ano será possível liquidar na íntegra”, adianta a nota.
“A injeção efetuada visa também contribuir, de modo decisivo, para uma gestão eficaz e programada dos pagamentos, promovendo uma maior eficiência na utilização dos recursos públicos e assegurando melhores condições de liquidez, gestão e responsabilidade orçamental para as instituições do SNS”, conclui o comunicado.
LUSA/HN
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