Luís Lopes explicou que os serviços municipais vão proceder, durante o dia de hoje, à remoção da massa rochosa, que se desprendeu no talude do cemitério de Leiria, que acabou por cair nos terraços de um edifício.
Por precaução, o incidente, que ocorreu na madrugada de segunda-feira, obrigou ao deslocamento de 11 moradores.
“Hoje à tarde vai realizar-se uma reunião entre os técnicos, o empreiteiro e os moradores para falar sobre os condicionalismos. Os moradores poderão regressar hoje, condicionados à não utilização da parte de trás do edifício”, adiantou Luís Lopes.
O edifício não sofreu quaisquer danos e os técnicos vão proceder a medidas complementares para garantir a estabilidade do talude.
O deslizamento resultou da forte precipitação em Leiria, que esta segunda-feira provocou inundações no centro da cidade. “Tivemos um episódio de precipitação forte e localizado, entre as 11:10 e 11:25. Foi registada uma acumulação de precipitação de 7 milímetros, o que significa que tivemos sete litros por metro quadrado em 15 minutos”, afirmou.
Comparando com os valores de referência da chuva da semana anterior, Luís Lopes referiu que a “precipitação em 24 horas nunca chegou a uma taxa deste género” e que para ter algo idêntico seria necessário ter “uma acumulação de 28 milímetros por hora”.
“Apesar deste nível de precipitação, passados dez a 15 minutos já não tínhamos acumulação da precipitação, o que permitiu manter a circulação rodoviária”, explanou.
LUSA/HN
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