O sentenciado é Barry Croft Jr., de 47 anos, descrito pelos procuradores como “o tipo das ideias” e o “líder espiritual” do plano para sequestrar Whitmer, que nunca foi concretizado porque a polícia federal (FBI, na sigla em Inglês) descobriu as intenções do acusado e dos cúmplices.
O Departamento de Justiça indicou em comunicado que Croft Jr. foi condenado exatamente a 19 anos e sete meses de prisão, acrescidos de cinco anos de liberdade condicional.
Na terça-feira, outro dos líderes do plano, Adam Fox, foi condenado a 16 anos de prisão, mais cinco de liberdade condicional.
Tanto Croft Jr. como Fox planearam em julho de 2020 o sequestro de Whitmer na sua casa de férias na ilha de Mackinac, no Estado do Michigan, como represália pelas políticas restrtivas que tinha adoptado para travar a pandemia do novo coronavírus.
Os dois homens chegaram alegadamente a planear a obtenção de uma bomba para atrasarem a resposta policial ao incidente, através da sua explosão em um viaduto interestadual.
A sentença de Croft Jr. acaba com o processo a nível federal, depois de pronunciadas outras seis: a de Fox, outras três – de doze, dez e sete anos – pronunciadas a meio do mês e duas outras, aplicadas a dois acusados que colaboraram com os procuradores.
A nível estadual outros cinco homens esperam ser julgados por este caso.
Este está a ser um dos casos mais mediatizados sobre terrorismo doméstico nos últimos anos, nos EUA.
Os acusados integravam uma milícia de extrema-direita, que treina os seus membros para o início de uma eventual guerra civil.
Durante os meses mais difíceis da pandemia de Covid-19, a governadora foi criticada por grupos conservadores e milícias de extrema-direita, e até pelo então Presidente, o republicano Donald Trump (2017-2021), por impor o encerramento da atividade comercial e proibir aglomerações no seu Estado.
LUSA/HN
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