“Quando os viajantes entrarem no continente, já não vão precisar de passar pela quarentena”, disse o chefe do Governo de Hong Kong, John Lee, em conferência de imprensa.
Os postos de controlo da fronteira terrestre e marítima da cidade com a China estão em grande parte fechados há quase três anos, ao abrigo da estratégia “zero covid” da China, que restringiu a entrada no país, isolou pessoas infetadas e fechou áreas com surtos.
Esta reabertura deverá proporcionar um impulso muito necessário à economia de Hong Kong, de acordo com observadores.
Este anúncio surgiu quando a China está também a flexibilizar alguns dos controlos antivírus mais restritos do mundo. A partir de domingo, a China irá também aumentar gradualmente o número de voos entre Hong Kong e o continente e suprimir o limite imposto ao número de passageiros para voos a partir da cidade, de acordo com um comunicado do Governo chinês.
Durante a primeira fase da reabertura, quatro postos de controlo fronteiriços, fechados durante quase três anos, vão retomar as operações, elevando o número de postos de controlo em funcionamento na cidade para sete, disse Lee. Atualmente, apenas três postos estão a funcionar.
O Governo de Hong Kong vai decidir quando alargar a reabertura da fronteira depois de rever a situação com as autoridades continentais, acrescentou o responsável.
Ao abrigo de um sistema de quotas, até 60.000 pessoas podem viajar diariamente de Hong Kong para a China. O mesmo limite é também imposto ao número de viajantes que entram na cidade vindos do norte, indicou Lee.
Hong Kong é um território chinês semiautónomo que faz fronteira com a província de Guangdong, no sudeste da China.
Os residentes têm de passar pela imigração para passar entre os dois territórios, mas as restrições fronteiriças, impostas desde 2020, têm prejudicado a economia de Hong Kong, especialmente o setor do turismo.
LUSA/HN
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