Rui Nunes, Alexandre Valentim Lourenço, Bruno Maia, Carlos Cortes, Fausto Pinto e Jaime Branco são os seis candidatos a bastonário da Ordem dos Médicos para o triénio 2023/2025.
Além do bastonário da Ordem dos Médicos, os 61.133 médicos vão também poder eleger os órgãos sociais da Assembleia de Representantes, do Conselho Superior, os órgãos regionais e sub-regionais dos conselhos disciplinares
Caso nenhum dos candidatos a bastonário obtenha a maioria necessária, haverá uma segunda volta no dia 17 de fevereiro, disse à agência Lusa uma fonte oficial da Ordem dos Médicos.
Um dos seis candidatos a bastonário é o especialista em Ginecologia e Obstetrícia e presidente no mandato que está a terminar do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos (OM), Alexandre Valentim Lourenço, que assentou a sua candidatura em três eixos que visam valorizar o médico, a Medicina e a Ordem.
Para Alexandre Valentim Lourenço, “a saúde depende de um sistema de saúde ágil, transparente e com uma resposta qualificada, robusta e diversificada”.
“Juntos pela Saúde” foi o lema do candidato Carlos Cortes, especialista em Patologia Clínica e presidente da Secção Regional do Centro da OM neste mandato, que se propõe a liderar uma Ordem “autónoma, independente e sempre interventiva, que não seja complacente ou submissa” e garante que será um bastonário “aglutinador e de proximidade”.
O neurologista Bruno Maia promete, se for eleito, “uma Ordem próxima dos utentes e aberta à sociedade, que rompa com o conservadorismo e o elitismo”, tendo no topo das suas prioridades os utentes, o Serviço Nacional de Saúde e a carreira médica, sobretudo os médicos mais jovens e em situações de maior precariedade.
Já o reumatologista e professor catedrático Jaime Branco propõe-se “devolver a liderança das unidades de saúde aos médicos e garantir melhor gestão de recursos humanos e melhores cuidados de saúde às pessoas”, para dar resposta à crescente deterioração do SNS.
Rui Nunes, otorrinolaringologista e professor na Faculdade de Medicina na Universidade do Porto, diz que se candidatou para defender uma reforma “profunda e estrutural” do sistema de saúde, que modernize e articule os centros de saúde com os hospitais, e para criar condições para os médicos cumprirem a sua missão “através de uma magistratura de influência”
O cardiologista e diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Fausto Pinto, também se candidatou ao cargo de bastonário dos médicos, com o objetivo de criar uma ordem “mais forte, independente, de rigor e excelência”, comprometendo-se a “defender e representar” todos os médicos do país.
Entre as principais medidas, Fausto Pinto propõe uma ordem desburocratizada e mais próxima dos cidadãos, assim como a defesa de um sistema de saúde inclusivo nas suas várias componentes – público, privado e social.
LUSA/HN
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