Do total de mortes, seis ocorreram no distrito de Lago, onde foram registados um total de 379 casos de cólera, e dois em Lichinga, capital provincial, onde houve 220 casos da doença, segundo Ramos Mboane, diretor provincial de saúde, citado hoje pelo jornal O País.
As autoridades de saúde moçambicanas suspeitam que os casos tenham sido importados do Maláui, país que faz fronteira com o distrito de Lago e que tem registado casos da doença.
“Temos a reportar uma ligação epidemiológica com o surto do Maláui para a situação do distrito de Lago, porque o surto aconteceu a menos de 10 quilómetros da linha de fronteira com aquele país vizinho”, frisou o diretor de saúde.
O responsável alertou ainda para a ocorrência da cólera nos distritos de Sanga e Mecanhelas devido ao registo de casos de diarreia, referindo que foram enviadas amostras para o Instituto Nacional de Saúde.
A cólera é uma doença que provoca fortes diarreias, que é tratável, mas que pode provocar a morte por desidratação se não for prontamente combatida – sendo causada, em grande parte, pela ingestão de alimentos e água contaminados por falta de redes de saneamento.
LUSA/HN
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