Esta iniciativa, lançada em 2020, visa reconhecer e apoiar até cinco projetos de investigação na área das ciências da saúde desenvolvidos por jovens investigadores científicos portugueses, incluindo obrigatoriamente um estágio num Centro Internacional de Excelência.
No total, o prémio vai distribuir até 150 mil euros por um máximo de cinco vencedores, de idade igual ou inferior a 35 anos, residentes em Portugal ou no estrangeiro.
As candidaturas, a submeter até 31 de maio, têm de ser apresentadas individualmente, não sendo admitidas candidaturas por grupos de investigadores.
Através deste galardão, pretende-se perpetuar o trabalho de Maria de Sousa, que marcou o desenvolvimento científico e académico em Portugal e a nível mundial.
Miguel Guimarães, bastonário da OM, destaca que os “prémios são importantes para recordar e homenagear pessoas absolutamente essenciais na nossa vida, tal como é o caso da Prof.ª Maria de Sousa”. “Com esta iniciativa, apoiando a formação de jovens investigadores, enaltecemos as várias dimensões da Prof.ª Maria de Sousa, científica, ética e humana, num percurso de vida dedicado à investigação e enquanto exemplo e inspiração para as gerações mais jovens.”
Para o neurocientista Rui Costa, “trata-se de um galardão que pretende homenagear uma vida dedicada à ciência e ao conhecimento, através do apoio ao trabalho científico de jovens investigadores”. O presidente do júri acrescenta que “o elevado número de candidaturas nas edições anteriores mostra-nos que o trabalho científico desenvolvido por portugueses é encorajador para a ideia de construção de uma sociedade global alicerçada no conhecimento”. “Esperamos que a edição deste ano mantenha ou aumente o nível de adesão.”
Para o presidente da Fundação BIAL, Luís Portela, “ao premiar jovens investigadores estamos a perpetuar o trabalho único de Maria de Sousa, que sempre procurou criar condições para que os jovens cientistas pudessem concretizar os seus sonhos e os seus percursos, aqui e além-fronteiras”.
Para além de Rui Costa, o júri é composto por investigadores que foram próximos de Maria de Sousa: Maria do Carmo Fonseca, presidente do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM), Graça Porto, diretora do Grupo de Investigação sobre a Biologia do Ferro do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde (i3S) da Universidade do Porto, Miguel Castelo-Branco, diretor do Centro de Imagem Biomédica e Investigação Translacional (CIBIT) da Universidade de Coimbra, e Joana Palha, professora catedrática da Escola de Medicina da Universidade do Minho.
PR/HN/RA
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