“São 158 milhões de euros com um ‘spread’ muito baixo, entre 0,2 e 0,3%, e esta contratação, com um prazo de 20 anos, com carência de cinco, neste momento é uma boa notícia, porque a região, com a credibilidade que tem em termos das suas finanças públicas, conseguiu esse empréstimo junto de um banco de investimento europeu”, disse o presidente do executivo madeirense, sem indicar o nome da instituição bancária.
Miguel Albuquerque falava no decurso de uma visita ao novo espaço de reabilitação cardiorrespiratória do Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal.
O governante esclareceu que o empréstimo de 158 milhões de euros corresponde à “quota-parte de cofinanciamento da região” na obra do novo Hospital Central e Universitário da Madeira, que se iniciou em 2021.
“Os outros 50% são da parte do Estado e estão garantidos, a construção e os equipamentos, como o senhor primeiro-ministro [o socialista António Costa] disse”, afirmou.
A nova unidade hospitalar, localizada na freguesia de São Martinho, no Funchal, abrange uma área de 172 mil metros quadrados e terá 607 camas, sendo 79 de cuidados intensivos e 503 destinadas a internamento geral, um parque de estacionamento com capacidade para quase 1.200 automóveis e um heliporto.
O Hospital Central e Universitário da Madeira disporá também de um hospital de dia oncológico pediátrico.
LUSA/HN
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