Segundo dados preliminares da atividade assistencial divulgados pelo CHUA, entre 01 de janeiro e 31 de dezembro de 2022 foram atendidas 580.814 pessoas nos serviços de urgência do distrito de Faro, mais 134.929 do que em igual período de 2021.
“Em média, foram atendidas nas urgências do CHUA mais de mil pessoas por dia, ou seja, mais 200 atendimentos diários do que em igual período de 2021, ano cuja atividade foi afetada pela pandemia da covid-19”, esclareceu aquele centro hospitalar.
O CHUA gere as unidades hospitalares de Faro, Portimão, Lagos e São Brás de Alportel (Centro de Medicina Física e Reabilitação do Sul), e quatro Serviços de Urgência Básica (SUB) em Albufeira, Lagos, Loulé e Vila Real de Santo António.
O atendimento nos SUB foi o que registou o aumento mais expressivo com mais 41.420 atendimentos (44,9%) do que em 2021, seguido da urgência pediátrica, com mais 18.957 (35%) e do urgência, com mais 74.552 (24,9%).
A atividade assistencial em 2022 cresceu em quase todas as áreas clínicas em relação ao período homólogo de 2021, com um total de 17.625 cirurgias realizadas, um aumento de 1.893 (mais 12%), 319.517 consultas médicas, mais 7.222 (2,3%), 50.077 consultas não médicas, mais 3.100 (6,6%) e 58.764 sessões em Hospital de Dia, mais 4.403 (8,1%), precisou o CHUA.
No mesmo período, foram realizados cerca de cinco milhões de exames dos meios complementares de diagnóstico, onde se incluem os laboratoriais e de imagem, o que representa um aumento de 128.803 (2,7%).
Segundo a presidente do conselho de administração do CHUA, Ana Varges Gomes, citada no documento, o aumento da atividade assistencial reflete o “readquirir da confiança e regresso à necessidade de assistência hospitalar, depois de a atividade ter sido fortemente impactada pela pandemia da covid-19 em 2021”.
“Este conjunto de indicadores assistenciais preliminares dá a mostrar um ano muito produtivo na nossa instituição […], fruto do empenho e da dedicação das equipas do CHUA na retoma da atividade e na resposta às necessidades de saúde de todos os algarvios, bem como dos milhares de cidadãos de mais de 150 nacionalidades que aqui foram atendidos”, notou.
Ana Varges Gomes aponta como “o grande desígnio” do centro hospitalar para este ano “a humanização dos cuidados, a criação de mais respostas de saúde às necessidades dos doentes, quer do ponto de vista de acesso e proximidade, quer da inovação”.
“Uma destas respostas públicas vai materializar-se já, em breve, na área de medicina nuclear com o tão aguardado lançamento do Centro Oncológico de Referência do Sul para radioterapia e radiocirurgia, a todos os doentes”, conclui.
Em termos de tecnologia, o CHUA inicia 2023 com a conclusão do seu plano de modernização, passando agora a dispor de um angiógrafo “de vanguarda”, para resposta autónoma a acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e realização de tomografias computorizadas cardíacas (TACs ao coração), para além de um novo neuronavegador e do primeiro arco cirúrgico híbrido.
LUSA/HN
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