“Constituindo um problema com raízes ligadas à deficiente gestão, desde a época natalícia e início do ano de 2023 esta situação tem vindo a agravar-se, resultando na existência de semanas inteiras em que o serviço não funciona por falta de profissionais médicos”, lê-se na nota enviada à agência Lusa.
Segundo a estrutura concelhia comunista, “desde o princípio da atividade [do SAP], esta unidade de saúde enfrentou problemas com a colocação de profissionais médicos, de tal forma que, esporadicamente, não havia médico de serviço durante alguns dias ou algumas horas, indignando os utentes”.
O PCP diz que se trata de “uma séria preocupação e revolta para a população baionense”.
O partido assinala que muitos doentes têm recorrido ao Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, em Penafiel, a 40 quilómetros de distância de Baião.
Sobre este assunto, a Lusa tentou uma explicação da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, que delegou a resposta no Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Tâmega 1.
Em relação ao funcionamento do SAP de Baião, refere-se numa nota da ACES enviada à Lusa que, “dadas as exigências em termos de recursos humanos deste serviço (24 horas e sete dias semana), pese embora a dificuldade em encontrar médicos disponíveis para esta prestação, o ACES tem mantido permanentemente diligências no sentido de colmatar todas as necessidades do serviço”.
LUSA/HN
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