“Quando uma pessoa já diagnosticada com cancro é avaliada por um profissional da nutrição são consideradas várias variáveis, pois dependendo do tipo, localização e estadio da doença, os doentes com cancro têm elevado risco de malnutrição e são muito suscetíveis a mitos e desinformação no que respeita à alimentação”, explica a nutricionista que considerou essencial garantir estes cuidados durante o tratamento.
Segundo a especialista, um bom estado nutricional tem forte impacto no aumento da tolerância aos tratamentos oncológicos.
O risco de malnutrição nestes doentes é muito elevado, “quer derivado da presença do próprio tumor, quer pelos efeitos secundários dos tratamentos, que levam a falta de apetite, diminuição da ingestão alimentar ou do aproveitamento dos nutrientes ingeridos, culminando em alterações da composição corporal (perda de peso e de massa muscular).”
Para garantir que os cuidados nutricionais, a Associação de Investigação de Cuidados de Suporte em Oncologia (AICSO) com o apoio da Danone Nutricia e da Liga Portuguesa contra o Cancro desenvolveu um “Guia de Alimentação na Pessoa com Cancro”.
PR/HN/VC
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