“O meu português”: A1 e A2, “em qualquer parte do mundo”, com “certificação de qualidade”

26 de Fevereiro 2023

Certificado pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, “O meu português” apresenta a língua aos não falantes espalhados pelo mundo, acompanhando-os até à conclusão do nível A2.

A Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL) e a Distance Learning Consulting (DLC) apresentaram oficialmente o nível A2, no dia 18 de janeiro, e em breve as inscrições estarão abertas.

“Tem a vantagem de ser totalmente online. Por ser online e em modo assíncrono, é possível que o aluno faça o curso ao seu ritmo, quando tiver disponibilidade”, destacou Luís Rocha, diretor comercial da DLC.

O nível A1, desde 2020, tem cerca de 300 horas; o A2, cerca de 400 horas. Depois do A2, o aluno pode continuar a progredir – para já, em formato presencial, na FLUL.

O curso “recorre a uma plataforma informática muito inovadora, que nasceu com base num projeto pedagógico” e que “tenta replicar ao máximo o ambiente escolar”.

“A DLC é uma empresa 100% portuguesa. Vai fazer agora 25 anos. Nasceu em contexto universitário, na altura na Universidade Católica, como um projeto de desenvolvimento de uma plataforma de aplicação de metodologias do ensino em contexto informático. O fundador desenvolveu precisamente o seu doutoramento no âmbito da formação à distância, e foi daí que surgiu a ideia de lançar uma empresa tentando ao máximo ir buscar o que há de bom no ensino presencial. Depois, fomos desenvolver uma plataforma de raiz, em colaboração com especialistas da Universidade do Minho”, explicou Luís Rocha.

“Esta plataforma, numa primeira fase, baseia-se no conhecimento do aluno através de inquéritos. Há um inquérito inicial para avaliar o estilo de aprendizagem de cada formando, as suas preferências na aprendizagem e a sua relação interpessoal. Com base nessa informação, adapta melhor a aprendizagem, em função de cada aluno.”

Os temas são divididos por unidades e entre cada unidade há uma avaliação – útil para a autoavaliação dos alunos e para os tutores, que acompanharão a evolução dos formandos e poderão intervir para os ajudar.

Para Luís Rocha, é uma forma de aprendizagem “mais dinâmica”. “Recorre ao multimédia como parte integrante do processo de formação” e “o aluno vai sendo sempre estimulado de maneiras diferentes”, existindo também a possibilidade de fazer trabalhos de grupo.

“Às vezes a oferta presencial está muito concentrada e limitada (sobretudo em Lisboa e no Porto). Um dos primeiros destinatários é a diáspora portuguesa que precisa de ter acesso a esta formação. (…) Eu consigo fazê-la em qualquer ponto do mundo e usando qualquer tipo de dispositivo. (…) Para finalizar, há a questão da certificação de qualidade garantida pelos parceiros (Faculdade de Letras e DLC)”, frisou Luís Rocha.

HN/RA

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