“No ano de 2022 foram tratados na sua casa cerca de 9.000 doentes, que é o dobro do que nós pretendíamos alcançar em 2024”, disse Manuel Pizarro, salientando que o Governo conseguiu antecipar a meta do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que era tratar 5.000 pessoas em casa em 2024”.
O governante sublinhou que essa antecipação foi feita “quase duplicando o número”.
O ministro da Saúde, que falava aos jornalistas no final da sessão de abertura do 3.º Encontro de Unidade de Hospitalização Domiciliária, disse que os 95% de hospitais aderentes ao programa têm capacidade para tratar em simultâneo em casa 329 pessoas, no conjunto das equipas.
“O que pretendemos até 2026 é triplicar esta capacidade, de sermos capazes de tratar em casa mil pessoas em cada momento e, com isso, tratar cerca de 30 mil pessoas por ano”, sublinhou.
O ministro da Saúde pretende alargar o programa a todos os doentes em que seja possível o tratamento domiciliário, “porque é uma grande vantagem para as pessoas”, nomeadamente ao nível do conforto, proximidade com a família e redução de risco de infeção hospitalar.
Quase 9.000 doentes receberam em 2022 cuidados hospitalares em casa, totalizando 87.747 dias de internamento, revelam hoje dados do Ministério da Saúde, que apontam um aumento de 68,3% das admissões diretas de utentes para hospitalização domiciliária face a 2021.
De acordo com os dados, os programas de Hospitalização Domiciliária do Serviço Nacional de Saúde (SNS) abrangeram 8.932 doentes no ano passado, mais 20,4% face a 2021, perfazendo 87.747 dias de internamento domiciliário, mais 24,9%, sendo o tempo médio de internamento dos doentes de 9,9 dias.
Em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, adiantou que foram utilizadas 339 camas no domicílio em 2022, mais 29 do que em 2021, o que corresponde “a um hospital de média dimensão”.
“É como se tivéssemos construído mais um hospital no SNS”, disse, explicando que as 339 camas estão distribuídas por 36 hospitais e centros hospitalares do país.
LUSA/HN
Sr. Ministro da SAÚDE
EXCELÊNCIA
Como é um sucesso, equipa de saúde no domicílio ?
Se, minha mãe permaneceu internada em unidade hospitalar, seis meses. Acamada, com nscessidade de cuidados de saúde, diferenciados. O hospital não providenciou equipa para o domicílio. O C. Saúde, também não. A única alternativa apresentada foi os malfadados lares. Mas, entretanto, permaneceu internada até ao falecimento. Lamentavelmente, tanto desejo de ter a mãe em casa. No seu lar. A casa é o lar!. Muito obrigada