A MiGRA Portugal (Associação Portuguesa de Doentes com Enxaqueca e Cefaleias) considera que é urgente uma mudança nas políticas de saúde pública para abordar as necessidades mais prementes dos doentes com enxaqueca e outras cefaleias.
Pretende-se assegurar que o doente com enxaqueca e outras cefaleias tenha acesso aos cuidados de saúde e ao tratamento de que precisa e, desta forma, garantir um menor absentismo e presenteísmo (produtividade inferior a 50%) no trabalho, melhor qualidade de vida e menor impacto na vida familiar e social do doente. Estas são as bases das três recomendações definidas pela MiGRA Portugal como prioridades, a implementar pelo Governo a curto-médio prazo, para tornar menos incapacitante uma doença que afeta quase dois milhões de portugueses: criação de um Programa Nacional para as Cefaleias; consciencialização das empresas e inclusão da enxaqueca e cefaleias no âmbito da Medicina do Trabalho, bem como no Plano de Ação para a Literacia em Saúde.
Na audição, vão estar presentes Madalena Plácido, presidente da MiGRA Portugal, e Raquel Gil-Gouveia, presidente da Sociedade Portuguesa de Cefaleias. Para além das recomendações, vão levar a debate os resultados obtidos num estudo acerca do acesso a cuidados de saúde nestas patologias (realizado pela MiGRA Portugal) e num inquérito sobre os serviços clínicos prestados a pessoas com cefaleias (realizado pela Sociedade Portuguesa de Cefaleias).
PR/HN/RA
0 Comments