No quadro europeu, Portugal é dos países onde o acesso à inovação é mais demorado. O tempo de aprovação médio para novas soluções terapêuticas no SNS, 676 dias, acentua-se na área da Oncologia: cerca de 753 dias, um período superior à média da UE (545 dias).
Considerando que a inovação em saúde é fundamental para salvar e melhorar a qualidade de vida dos doentes, o mote desta maratona criativa será desafiar os jovens estudantes a analisar o processo, a identificar fatores de constrangimento e a desenvolver soluções inovadoras que possam contribuir para um acesso a novas terapêuticas mais célere e equitativo.
Este Hackathon vai durar 24 horas, num formato virtual, e conta com equipas formadas por alunos de diferentes áreas de conhecimento: Medicina, Farmácia, Engenharias, Direito, Economia e Gestão. Os participantes fazem parte de instituições de ensino de Lisboa, Porto, Coimbra e Minho.
Para analisar as propostas submetidas, o “ASAP Challenge” conta com um painel de jurados cuja experiência profissional permitirá promover um debate multidisciplinar: Daniela Seixas, CEO da TonicApp, Francisco Ramos, professor do Departamento de Ciências Sociais em Saúde da ENSP-NOVA, Leonor Ribeiro, médica oncologista e membro da direção da Sociedade Portuguesa de Oncologia, Paula Martins de Jesus, diretora médica da MSD Portugal, Ricardo Baptista Leite, deputado, Sara Cerdas, deputada no Parlamento Europeu, e Vítor Veloso, médico oncologista e secretário-geral da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC).
No decorrer do desafio, os estudantes serão acompanhados por mentores.
PR/HN/RA
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