A bancada da maioria socialista votou contra os textos de Bloco de Esquerda (BE) e PCP depois de, na quarta-feira, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, ter anunciado a criação do programa universal para ser aplicado até 2026.
O plano resulta do trabalho desenvolvido por um grupo que estimou a existência de cerca de 30.000 pessoas afetadas pela doença em Portugal, assumindo que metade tem indicação para tratamento por sistemas automáticos de perfusão.
No debate de quinta-feira, vários partidos pediram rapidez na implementação do programa para tratamento com bombas de insulina de última geração para 15 mil pessoas com diabetes tipo 1, com o BE a deixar críticas “às conveniências do Governo”.
Em 14 de novembro de 2022, a APDP entregou um texto subscrito por cerca de 24.000 familiares de crianças e jovens com diabetes tipo 1.
Na quarta-feira, a APDP saudou o programa para acesso universal a bombas de insulina de última geração anunciado pelo Governo, mas alertou que essa resposta tem de ser mais ágil e imediata.
“Esta é uma notícia fantástica, mas a verdade é que as pessoas não podem esperar mais. Apelamos a que o senhor ministro reconsidere os prazos, tornando todo o processo mais rápido e ágil”, adiantou o presidente da APDP, José Manuel Boavida, em comunicado.
LUSA/HN
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