Em comunicado, a estrutura do PCP referiu que o Serviço de Urgência Básica (SUB) de S. Pedro do Sul “tem vindo a fechar as suas portas por falta de médicos, situação que, segundo informação do conhecimento público, se irá prolongar no tempo, com o encerramento às terças-feiras de manhã”.
“Esta unidade de cuidados primários serve as populações dos concelhos de São Pedro do Sul, Vouzela, Oliveira de Frades e parte de Castro Daire, ou seja, cerca de 48.000 residentes, dos quais 25% não têm médico de família”, explicou.
Segundo o PCP, “a atividade turística cresce no período de verão, recebendo esta região a visita de muitos dos seus e de outros que a visitam” para passarem férias, concretamente nas Termas de São Pedro do Sul.
“Quer para as situações de efetiva emergência ou urgência, quer para as de resposta aos utentes sem médico de família, o SUB de São Pedro do Sul é a unidade de saúde de primeira resposta aos habitantes de Lafões e aos seus visitantes”, referiu.
O PCP alertou que, ao encerramento do SUB, “corresponde uma redução de prestação de serviços médicos aos lafonenses e visitantes e um sobrecarregar dos serviços de urgências do hospital de Viseu”.
“Lafões merece mais e melhor e tal é possível com outras políticas que afirmem o primado da defesa dos interesses das populações sobre os escandalosos lucros de um reduzidíssimo grupo de privados”, defendeu.
Neste âmbito, o grupo parlamentar do PCP perguntou ao ministro da Saúde “que recursos humanos exige hoje o normal funcionamento do SUB” e “em que regime vão ser contratados os três médicos anunciados pela senhora diretora da ARS (Administração Regional de Saúde), que iniciarão funções a 12 de junho”.
O PCP quer ainda saber “quais as medidas para aliviar a pressão nas urgências do Hospital de São Teotónio, em Viseu”.
LUSA/HN
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