A informação dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) refere que os constrangimentos nos Sistemas de Prescrição da Saúde se deveram “a problemas de natureza técnica, mas estão, de momento, a funcionar”.
“Esta dificuldade no sistema central afetou a prescrição de medicamentos, de meios complementares de diagnóstico e terapêutica e de cuidados de saúde respiratórios, havendo casos em que os médicos tiveram dificuldade em prescrever eletronicamente, e outros em que os utentes sentiram limitações a aviar as suas receitas”, adiantam.
Os SPMS adiantam que as suas equipas técnicas estão, em conjunto com os fabricantes dos produtos envolvidos, a trabalhar na mitigação desses constrangimentos, para normalização total do acesso aos serviços.
“No entanto, poderá ainda ocorrer alguma flutuação na qualidade dos serviços afetados. Assim, a SPMS informou todos os médicos da situação, criou canais para a comunicação e resolução de problemas e ativou planos de contingência, nomeadamente a prescrição manual, por forma a minimizar o impacto para profissionais e utentes”, salientam os SPMS em comunicado.
Segundo os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), a PEM é utilizada em praticamente todo o Serviço Nacional de Saúde por cerca de 8.300 médicos por dia.
Este sistema é responsável por cerca de 90% do total de prescrições registadas diariamente em Portugal, totalizando cerca de 89 mil receitas geradas por dia e mais de 467.000 de embalagens de medicamentos registadas.
LUSA/HN
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