APDP une-se à ACAPO para apoiar pessoas com diabetes e baixa visão

2 de Agosto 2023

A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) e a Delegação de Lisboa da Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal (ACAPO) assinaram recentemente um protocolo de cooperação para garantir o acesso de pessoas com baixa visão e diabetes a cuidados de saúde especializados.

O objetivo passa por criar um espaço de livre circulação entre as duas associações, sensibilizar a população para a baixa visão e cooperar em estudos de investigação e projetos para desenvolver novas respostas.

“É com muita satisfação que anunciamos uma parceria que nos irá permitir prestar um acompanhamento ainda mais personalizado a pessoas com diabetes e baixa visão, que podem agora ter o contacto facilitado com as duas associações. O objetivo é que se sintam apoiados e bem tratados por uma equipa que trabalha em rede”, congratula-se José Manuel Boavida, presidente da APDP.

Para Paulo Santos, presidente da Delegação de Lisboa da ACAPO, “este é um momento que ficará, certamente, para a história, uma vez que o acordo permite o encaminhamento de pessoas entre as duas associações e o desenvolvimento de novos projetos em conjunto. Procura disponibilizar, de acordo com as necessidades identificadas e os serviços disponíveis em ambas as instituições, a melhor resposta para cada situação”.

O protocolo de cooperação foi assinado pelo presidente da APDP, José Manuel Boavida, e pelo presidente da Direção da Delegação de Lisboa da ACAPO, Paulo Santos. Estiveram ainda presentes a diretora técnica da ACAPO, Liliana Bernardo, a enfermeira coordenadora da Consulta de Oftalmologia da APDP, Isabel Correia, e a assistente social da APDP, Marisa Araújo.

A consulta de Baixa Visão da APDP existe desde 2022 e nasceu da necessidade sentida nas Consultas de Oftalmologia e de Diabetes de dar uma resposta mais especializada às pessoas com baixa visão e diabetes. Nesta consulta, são ensinadas estratégias adaptadas à baixa visão para controlar a diabetes e estratégias de apoio às atividades na vida diária.

“Cada vez mais, a diabetes não cega, felizmente, mas reduz a visão, infelizmente. Nós, profissionais de saúde, temos de estar atentos a estas necessidades e perceber que podemos dar algo a estas pessoas. Reencaminhá-las, usar algumas estratégias simples, melhorar a comunicação com as pessoas… Não é o fim da linha!”, reforça Isabel Correia.

PR/HN/RA

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