Em comunicado, a associação sublinhou que a participação das farmácias na estratégia do SNS de alargamento dos Sistemas de Administração Automática de Insulina (SAAI) a pessoas que vivem com diabetes tipo 1 “é a principal recomendação do grupo de trabalho técnico, criado em novembro de 2022, para avaliar os modelos mais vantajosos para cumprimento deste objetivo entre 2023 e 2026.”
No entender de Ema Paulino “as conclusões técnicas e suportadas em evidência por este grupo de trabalho vêm demonstrar o benefício económico da intervenção da rede de farmácias, enquanto modelo com mais custo-efetivo para a implementação desta medida”.
“A rede de farmácias comunitárias, distribuída homogeneamente pelo país e através de equipas altamente qualificadas, está disponível e preparada para garantir o aconselhamento profissional às pessoas e o acesso seguro e em proximidade”, acrescenta na nota.
O novo programa para tratamento com bombas de insulina de última geração arranca ainda este ano. O anúncio foi feito pelo Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, em maio, estando o modelo de operacionalização a ser desenvolvido pelos organismos competentes e entidades na área da saúde.
Em causa está a implementação de um programa que vai abranger 15 mil pessoas com diabetes tipo 1, com prioridade a crianças, jovens e outras pessoas especialmente vulneráveis, garantindo uma melhoria da qualidade de vida para um grupo significativo de cidadãos, quer pelo maior conforto e segurança na administração de insulina, favorecendo um maior controlo da glicemia e permitindo uma maior funcionalidade destas pessoas, quer pela melhoria no acesso aos novos dispositivos que poderá incluir as farmácias comunitárias.
PR/HN/VC
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