Ana Escoval/Prémio de Boas Práticas em Saúde: “Acontecem coisas muito boas” que “podem vir a constituir-se enquanto garantes da sustentabilidade”

24 de Outubro 2023

O Prémio de Boas Práticas em Saúde prova que, por todo o país, “acontecem coisas muito boas” que “podem ser replicadas, podem ser objeto de análise e vir a constituir-se enquanto garantes da sustentabilidade”, segundo Ana Escoval.

Esta manhã, em dia de pré-congresso da Federação Internacional dos Hospitais, o Prémio de Boas Práticas em Saúde ocupa uma das salas do Centro de Congressos de Lisboa. No auditório III, projetos finalistas e posters científicos serão apresentados ao longo do dia, que termina com a comunicação dos vencedores – duas distinções, um primeiro prémio e uma menção honrosa, nas categorias “Melhor Projeto” e “Melhor Poster”. São “sobretudo boas práticas”, diz Ana Escoval, da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar.

“Desafios futuros: sustentabilidade na Saúde” é o tema da 16.ª edição. “O nosso objetivo é eleger e encontrar experiências de boas práticas, que muitas vezes estão escondidas, perdem-se no meio dos serviços, não são divulgadas, e elas são extraordinárias e poderiam ser efetivamente replicadas noutros contextos”, explica Ana Escoval.

Hoje são apresentados os projetos que, após a candidatura, avaliação pela Comissão Científica e visitas in loco “para garantir que os projetos estão de facto implementados e que têm oportunidade de poderem ser replicados”, chegaram à fase final.

Além disso, “quer os projetos que são apresentados quer outros que não são apresentados mas que são igualmente bons têm a possibilidade de se candidatarem enquanto posters. Portanto, vamos assistir hoje a apresentações e à apresentação de posters e, no final, teremos os ganhadores, pese embora, em meu entender, todos eles sejam efetivamente ganhadores. São os profissionais que todos os dias fazem pelos nossos doentes e vêm aqui, e temos oportunidade de ver como eles conseguem, de facto, do ponto de vista de resultados, coisas extraordinárias”, acrescenta Ana Escoval.

“Fala-se muito que não há dinheiro, fala-se muito que o Serviço Nacional de Saúde está efetivamente num grande e grave problema, e nós sabemos que acontecem coisas muito boas, de boas práticas, em todos os locais, e acreditamos que essas boas práticas podem ser replicadas, podem ser objeto de análise e vir a constituir-se enquanto garantes da sustentabilidade, constituírem-se efetivamente como boas práticas e serem elas próprias fazedoras de um futuro que nós queremos para a saúde, para uma melhor saúde, para qualidade de vida das pessoas”, conclui.

HN/RA

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