“A satisfação não podia ser maior. Assisti agora à apresentação dos primeiros trabalhos e deixa-me extraordinariamente satisfeito, e vêm demonstrar que, efetivamente, no Serviço Nacional de Saúde estão-se a fazer coisas espantosas”, diz o médico.
“Os trabalhos que foram apresentados, alguns sobre aspetos puramente médicos, como foi o controlo da prescrição antibiótica para evitar a resistência aos antibióticos; outros focados em certos aspetos de rastreios, como foi o trabalho do rastreio do glaucoma, que mostra não só ter significado clínico para nós, médicos, mas inclusive ter uma tradução de menores custos, ou seja, está dentro do conceito do value-based healthcare, em que nós pretendemos ter os maiores benefícios com os menores custos. E outros com a preocupação de centrar o cidadão e de, cada vez mais, facilitar o seu percurso, que é uma das coisas que nós, médicos, às vezes não valorizávamos muito. Estávamos muito centrados nos nossos resultados clínicos imediatos (correu bem a cirurgia, não houve complicações, e tudo isso), mas muitas vezes não nos tínhamos apercebido do circuito do doente”, refere Carlos Pereira Alves.
“Desafios futuros: sustentabilidade na Saúde” é o tema da 16.ª edição do Prémio que, para Pereira Alves, “tem proporcionado não só levar a terem ideias inovadoras, como, depois, a apresentarem-nas e a porem-nas no terreno. E nós já vemos algumas coisas com resultados.”
“De modo que não podia estar mais satisfeito em relação ao desenrolar que estamos a ter nesta edição, que este ano está integrada no Congresso Mundial dos Hospitais, que começará amanhã”, afirma.
HN/RA
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