Citado em comunicado, Pedro Matos, cardiologista da APDP, explica que “a diabetes caracteriza-se por uma alteração do metabolismo que leva à redução da produção de insulina ou uma insulinorresistência periférica, que leva à elevação da glicemia. Associa-se frequentemente a outras alterações, como é o caso da obesidade, hipertensão e dislipidemia. Com o passar do tempo, esse excesso de açúcar em circulação poderá contribuir para a criação de depósitos de gordura nas paredes dos vasos sanguíneos e formação e crescimentos de placas.”
O especialista alerta que a aterosclerose “pode levar à formação de trombos, que causam obstrução nos vasos. Ao impedirem a normal passagem de sangue, podem então levar ao AVC ou outras complicações, como o enfarte do miocárdio.”
Em Portugal, estima-se que a diabetes afete 14,1% da população entre os 20 e os 79 anos, sendo que o AVC continua a ser a principal causa de morte e incapacidade em Portugal.
A APDP afirmou que o risco de desenvolver AVC ou outras complicações associadas à diabetes diminui consideravelmente quando há um controlo adequado da glicemia e de outros fatores de risco cardiovasculares.
“Em caso de sintomas que o façam suspeitar de um AVC, os mais típicos são a dificuldade em falar, a falta de força num braço e a face descaída, deve ligar de imediato para o 112”, alertou a APDP.
PR/HN
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