Após ter terminado a reunião entre o Governo e os sindicatos médicos, Joana Bordalo e Sá reconheceu à HealthNews a abertura demonstrada por parte da tutela em analisar as medidas propostas pela FNAM e pelo SIM, tendo ficado agendado um novo encontro para domingo.
Apesar de existir, agora, uma luz ao fundo do túnel, a dirigente da Federação Nacional dos Médicos disse que os médicos não podem confiar nas palavras de Manuel Pizarro.
“Estamos habituados ao ‘modus operandi’ do Ministério da Saúde. Portanto, precisamos de recebermos um documento oficial, que nos chegue ainda no sábado, para podermos comparecer nesta próxima reunião”, apontou.
De acordo com Joana Bordalo e Sá, “nas palavras do senhor ministro a porta não está fechada, mas são apenas palavras”, defendendo, assim, a apresentação de um “documento sério”.
“Independentemente da abertura verbalizada do senhor ministro em relação aos pontos da nossa proposta, sabemos que não podemos confiar nessas palavras. Após os 16 meses do processo negocial, o Governo decidiu aprovar unilateralmente dois diplomas que têm a ver com o regime de dedicação plena e as Unidades de Saúde Familiar. Portanto, para acreditarmos na tal abertura de rever as nossas soluções precisamos de um documento escrito que chegue a tempo e hora no sábado”, realçou.
A FNAM garantiu estar “completamente disponível” para negociar a implementação das soluções apresentadas. “Sabemos que não será já em janeiro que vamos conseguir obter tudo aquilo que está em cima da mesa, mas estamos completamente disponíveis para chegar a um entendimento sobre estas matérias.”
Bordalo e Sá frisou que a responsabilidade de um entendimento está nas mãos do Governo. “É a tutela que tem de arranjar uma solução para o Serviço Nacional de Saúde”.
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