O Ministério da Saúde anunciou esta quarta-feira a criação da nova carreira de Técnico Auxiliar de Saúde no Serviço Nacional de Saúde, que abrange cerca de 24 mil trabalhadores que terão aumentos salariais na ordem dos 13%.
Em comunicado enviado ao nosso jornal, a APTAS lamentou que o projeto de lei tivesse “ficado aquém das expectativas” no que toca aos escalões e tabelas remuneratórias, graus de complexidade, e à não criação da categoria de Técnico Auxiliar Coordenador.
A associação refere que a carreira “não pode ser considerada pelo grau de complexidade 1, como está na proposta do governo, mas sim do grau 2, pois além do trabalho exigente que o é, exige conhecimentos quer teóricos como práticos complexos, e de extrema importância para a prática desta profissão.”
Defendem que esta carreira “tem de estar enquadrada e fundada num pressuposto hierárquico, em que a sua representatividade seja assegurada por um Técnico Auxiliar de Saúde Coordenador”.
Sobre a tabela de remuneração, esta “tem de justificar e valorizar a exigência da profissão, só assim poderemos fixar profissionais nesta tão nobre profissão.”
A APTAS defendeu também que a carreira técnico auxiliar de saúde deve ser considerada uma profissão de risco, desgaste rápido e insalubridade.
Em último lugar, a associação insistiu que deve existir “um código deontológico, visto que trabalhamos com pessoas e até muitas vezes os dados pessoais e clínicos dos utentes”.
PR/HN
Entre mau acordo e nada venha o mau acordo, lamento profundamente que a certificação tenha ficado para segundo plano, afinal vamos passar de uma carreira geral para uma específica só porque sim lamentável