Média de espera para doentes urgentes entre as 14 e as duas horas na região de Lisboa

29 de Dezembro 2023

Os tempos médios de espera para doentes urgentes nos hospitais da região de Lisboa variavam às 07:30 de hoje entre as 14 horas, no Beatriz Ângelo, em Loures, e quase duas horas no Garcia de Orta, em Almada.

Às 22:00 de quinta-feira, os tempos médios de espera para doentes urgentes nos hospitais da região de Lisboa variavam entre as mais de 12 horas, no Beatriz Ângelo, Loures, e quase duas horas no Garcia de Orta, Almada.

De acordo com os dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde, consultados pela agência Lusa, 31 doentes com pulseira amarela (urgente) encontravam-se cerca das 07:30 de hoje no serviço de urgência geral do hospital Beatriz Ângelo, com um tempo médio de espera de 14 horas e 39 minutos, enquanto o tempo recomendado é de 60 minutos.

No serviço de urgência geral do hospital de Santa Maria, que pertence ao Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, o tempo médio de espera era de quatro horas (oito pessoas).

No hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), o tempo médio de espera era de nove horas e cinco minutos, estando àquela hora 19 pessoas com pulseira amarela no serviço de urgência central.

Nos hospitais São Francisco Xavier, São José (ambos em Lisboa) e Garcia de Orta (Almada), o tempo de espera era de duas horas e 25 minutos, uma hora e 58 minutos (quatro pessoas) e de uma hora e 57 minutos (36), respetivamente.

Na região do Porto, segundo a informação consultada pela Lusa, no Hospital de São João o tempo de espera para doentes urgentes era de quatro horas e 10 minutos, estando à espera para ser atendidas 18 pessoas, cerca das 07:30.

No Hospital Santo António, o tempo médio de espera era de 25 minutos para doentes urgentes, com uma pessoa à espera, enquanto no Pedro Hispano, em Matosinhos, o tempo de espera para doentes urgentes era de 57 minutos, e no Eduardo Santos Silva, em Vila Nova de Gaia, o tempo de espera na urgência polivalente era de 48 minutos (duas pessoas).

A triagem de Manchester, que permite avaliar o risco clínico do utente e atribuir um grau de prioridade, inclui cinco níveis: emergente (pulseira vermelha), muito urgente (laranja), urgente (amarelo), pouco urgente (verde) e não urgente (azul).

Nos casos de pulseira amarela, o primeiro atendimento não deve demorar mais de 60 minutos, e no caso da pulseira verde a recomendação é que não vá além de 120 minutos (duas horas).

LUSA/HN

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