Investigadores liderados pela Wayne State University, dos Estados Unidos, e que publicaram os seus resultados na revista Science Translational Medicine, aplicaram tecnologias de célula única a dados de mulheres grávidas.
Graças a este mapa, descobriram várias assinaturas sanguíneas que podem ser monitorizadas durante a gravidez, bem como outros sinais que podem ser aplicados para ajudar a prever casos de parto prematuro, referiu esta revista, em comunicado.
O parto é um processo altamente complicado que envolve sinais bioquímicos e fisiológicos coordenados, quer da mãe, quer do feto.
Algumas investigações sugerem que os nascimentos prematuros podem ocorrer quando estas vias estreitamente interligadas são interrompidas.
A equipa aproveitou o potencial do sequenciamento de RNA para examinar a atividade de células individuais em tecidos placentários de 42 mulheres, que tiveram o parto a termo [tempo normal de gestação].
Além disso, analisaram dados de sequenciamento de RNA em amostras de sangue de um grupo separado de mulheres que incluía 159 que deram à luz a termo, 37 que tiveram parto prematuro espontâneo e 63 que tiveram rutura prematura da membrana.
Os investigadores conseguiram assim construir um atlas completo das interações celulares feto-maternas e das vias envolvidas no parto.
Além disso, identificaram diversas assinaturas no sangue materno que podem ser monitorizadas durante a gravidez e o parto.
As mulheres que posteriormente tiveram parto prematuro mostraram alguns destes sinais no início da gravidez, de acordo com a publicação.
LUSA/HN
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