Na sessão de celebração do 31º aniversário do Infarmed, o Secretário de Estado da Saúde quis sublinhar o papel da instituição no acesso às melhores soluções terapêuticas a nível nacional, tendo afirmado que esta entidade “tem feito um verdadeiro serviço público” nas últimas três décadas.

O secretário de estado, que saudou o 31º aniversário da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, frisou que apesar de ser “um dia de celebração, também é dia para refletir sobre o presente e futuro”.

“Os sistemas de saúde enfrentam uma conjuntura exigente. Temos recursos económicos que são limitados, ao mesmo tempo que assistimos a uma crescente procura por cuidados de saúde e uma população com expectativas cada vez maiores que nos obrigam a termos respostas que permitam garantir qualidade e bem-estar a todos os doentes”, apontou.

Para Ricardo Mestre, esta realidade coloca à prova a missão e a sustentabilidade dos sistemas de saúde. “No caso dos medicamentos e dos produtos de saúde o que está em causa é a garantia de acesso num quadro de responsabilidade e comportabilidade orçamental. É por isso que as entidades reguladoras têm de estar atentas ao aumento exponencial dos custos dos novos produtos, de introdução das novas tecnologias e das novas indicações de utilização. Este é um trabalho de boa gestão de recursos públicos que deve ser constantemente aprofundada com o empenho e a competência técnica e científica de sempre.”

Apesar de reconhecer que um dos desafios mais prementes está relacionado com a escassez de “alguns medicamentos”, o secretário de estado reforçou o papel que o Infarmed tem tido no apoio “à evolução das políticas públicas no acesso ao medicamento”.

“Hoje em dia, se temos no nosso país a possibilidade de acesso em proximidade, de renovação do receituário crónico e de vacinação nas farmácias é porque contamos com a competência técnica e o suporte institucional do Infarmed que nos ajuda a fazer esta evolução na forma como nos organizamos, garantindo sempre a tal qualidade no acesso aos produtos de saúde”, disse.

Ricardo Mestre defendeu que “o Infarmed é uma instituição que tem prestado um serviço inestimável ao país e aos portugueses. É uma instituição com profissionais de grande qualificação técnica e científica. O investimento na captação de talento é um investimento do Ministério da Saúde”.

No encerramento da sessão de abertura afirmou que “o Infarmed é o farol de excelência e de competência nacional e internacional, portanto só nos pode orgulhar”.

HN/Vaishaly Camões