“Registámos 430 ocorrências em território continental, sendo as sub-regiões com mais ocorrências a Península de Setúbal, com 70 ocorrências e a Área Metropolitana do Porto com 56”, adiantou à agência Lusa o comandante Miguel Oliveira, pelas 14:20.
De acordo com o comandante da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), a tipologia de ocorrência mais frequente, entre as 14:00 de terça-feira e as 12:00 de hoje, foi a queda de árvores, “pequenas” inundações e queda de estruturas, não existindo registo de vítimas ou danos.
“A previsão do IPMA [Instituto Português do Mar e da Atmosfera] é que possam existir ainda períodos de precipitação forte, ocasionalmente. Manter-se-ão fenómenos de vento forte no litoral. Vamos aguardar como vai ser a situação para a tarde, no fundo, mantém-se menos gravoso do que até aqui, mas ainda com precipitação e vento”, perspetivou.
Na terça-feira, a Proteção Civil registou entre as 14:00 e as 23:00 mais de 200 ocorrências, a maioria quedas de árvore ou estruturas, sendo que 75 ocorreram na região Norte e 53 na Península de Setúbal.
A região de Lisboa e Vale do Tejo registou a maioria das ocorrências, com 53 a ocorrerem na Península de Setúbal.
Esta manhã, em declarações à Lusa, o comandante Miguel Oliveira tinha feito um balanço do mau tempo, entre as 14:00 de terça-feira e as 07:00 desta quarta-feira, indicando o registo de 293 ocorrências.
Os 18 distritos do continente estão sob aviso amarelo até às 18:00 de hoje devido à previsão de chuva por vezes forte e de vento, devido aos efeitos da depressão ‘Irene’, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
LUSA/HN
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