Castelo Branco instala 23 desfibrilhadores automáticos em locais públicos

23 de Janeiro 2024

A Câmara de Castelo Branco instalou 23 desfibrilhadores automáticos externos (DAE) em vários pontos do concelho, num investimento de cerca de 70 mil euros, e já formou 130 cidadãos para operar os equipamentos.

A rede de DAE comunitários já instalada na cidade e no concelho faz parte do programa municipal “Castelo Branco + Seguro” que pretende garantir o acesso à realização de Suporte Básico de Vida com DAE (SBV-DAE) em situações públicas de paragem cardiorrespiratória.

“Os DAE distribuídos pelas escolas e ruas da cidade só por si não resolvem nenhum problema. É preciso formação. O programa contempla a formação de cerca de 500 pessoas até ao final do ano”, disse o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, durante a apresentação do programa, que decorreu no Cineteatro Avenida.

Numa primeira fase, ficam 23 equipamentos de emergência médica distribuídos por vários pontos do concelho de Castelo Branco.

Três equipamentos comunitários situam-se em pontos estratégicos, no Centro Cívico/Docas, Avenida 1.º de Maio e Centro Coordenador de Transportes, assinalados por cabines facilmente identificáveis, disponíveis 24 horas por dia.

Para operar estes equipamentos, o município de Castelo Branco já formou cerca de 130 cidadãos certificados, sendo que o objetivo passa por formar um total de 500, até ao final do ano.

A estes, juntam-se os operacionais credenciados do Corpo de Bombeiros Voluntários de Castelo Branco e as forças de segurança (PSP e GNR), que vão ter três equipamentos móveis à sua disposição e prontos para funcionar durante 24 horas.

Estes DAE móveis vão ser instaladas numa ambulância dos bombeiros de Castelo Branco e outras duas em viaturas da PSP e do Posto Territorial de Alcains da GNR, respetivamente.

Os restantes equipamentos vão ficar em instalações desportivas, zonas de lazer e em escolas.

“Em cada estabelecimento de ensino há seis pessoas habilitadas para operar os DAE, número mínimo para o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) poder passar a certificação”, explicou à agência Lusa, o coordenador municipal de Proteção Civil, Amândio Nunes.

LUSA/HN

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