Segundo o coordenador da equipa que construiu o documento, Osvaldo Santos, do Instituto de Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina de Lisboa, às linhas orientadoras apresentadas na terça-feira seguem-se metas concretas a definir nos próximos seis meses.
A Estratégia Municipal de Saúde (EMS) 2024/2030, ontem apresentada em sessão pública, é um instrumento de planeamento estratégico que contempla as linhas gerais de ação a nível municipal e as respetivas metas, indicadores, atividades, recursos e calendário.
A EMS foi criada ao longo de um ano, num modelo participativo que envolveu um centro de investigação, 10 entidades concelhias e 1.071 munícipes.
Promover a saúde da comunidade é o objetivo da estratégia que assenta em quatro eixos: comunicação e cidadania participativa, sustentabilidade urbana, saúde mental, bem-estar e autocuidado e alimentação e atividade física.
No eixo da comunicação é prioritária a promoção do espaço público e de ambientes digitais como canais de comunicação, assim como a participação dos munícipes na implementação da estratégia de saúde de Almada.
Em matéria de sustentabilidade urbana, é apontada a necessidade de promoção de espaços públicos limpos e saudáveis e de mobilidade suave em contexto urbano.
No que se refere à saúde mental, bem-estar e autocuidado, é destacada a necessidade de uma aposta da sua promoção em contexto laboral e ao longo do ciclo de vida, assim como o reforço de estruturas de apoio para pessoas em situação de vulnerabilidade.
Já no que se refere à alimentação e atividade física, a estratégia define a necessidade de ser promovida no ciclo de vida.
Por cada eixo e área de intervenção prioritária são também identificadas boas práticas que exemplificam o tipo de ações que podem ser desenvolvidas a titulo individual ou por organizações do setor público e privado.
Segundo a vereadora com o pelouro da Saúde, Teodolinda Silveira, o município de Almada já tinha preocupações com a saúde, tendo estabelecido parcerias que saem agora reforçadas com a estratégia.
Teodolinda Silveira destacou também que o mais importante agora é operacionalizar e “fazer com que os almadenses se apropriem das metas” de forma a mobilizar vontades e modificar atitudes.
LUSA/HN
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