64% dos doentes com cancro da próstata receberam o diagnóstico com menos de 65 anos

1 de Fevereiro 2024

Sessenta e quatro por cento dos doentes com cancro da próstata revelam terem recebido o diagnóstico com menos de 65 anos, sendo que a maioria dos diagnósticos foram feitos entre os 55 e os 74 anos (59%).

As conclusões são de um questionário da Associação Portuguesa de Urologia (APU) e da Associação Portuguesa de Doentes da Próstata (APDP), realizado pela Spirituc, com o apoio da Bayer. No âmbito do Dia Mundial de Luta Contra o Cancro (4 de fevereiro), importa assinalar a importância de um diagnóstico precoce do cancro da próstata para evitar o agravamento da doença.

Este estudo foi realizado no âmbito da campanha de sensibilização #VamosTocarNesteAssunto, desenvolvida pela APU e pela APDPróstata, que tem como missão o aumento da literacia nesta área da saúde e alertar a população, especialmente os homens, para a importância de conhecer os primeiros sinais desta doença e de realizar exames periódicos a partir dos 45-50 anos.

Em Portugal, o cancro da próstata é o mais frequente em homens com mais de 50 anos e, por ano, são registados cerca de seis mil novos casos. Joaquim Domingos, presidente da Associação Portuguesa de Doentes da Próstata (APDP) e sobrevivente de cancro da próstata, reforça a importância do diagnóstico precoce: “O inquérito revela que a maioria dos diagnósticos foram feitos entre os 55 e os 74 anos (59%). Através do estudo conseguimos também verificar que o grupo de doentes com menos de 50 anos apresentam percentagens mais elevadas de PSA do que os que foram diagnosticados mais tarde. Com base neste dado importa relembrar a necessidade de realizar exames periódicos a partir dos 45 anos, caso haja casos de cancro da próstata de familiares próximos, ou a partir dos 50 anos nos restantes casos.”

O estudo também revela a necessidade de melhorar a acessibilidade dos doentes com cancro da próstata aos cuidados médicos para garantir um diagnóstico precoce, uma vez que esta é uma doença de evolução lenta, pelo que é essencial estar atento aos primeiros sinais.

“O questionário demonstra que mais de metade dos doentes foram diagnosticados em contexto de consulta com o médico de família. É fundamental garantir numa primeira instância a referenciação precoce por parte da Medicina Geral e Familiar e que estes médicos estejam mais alerta, não só para a doença, mas também para os sintomas”, sublinha Miguel Silva Ramos, presidente da Associação Portuguesa de Urologia (APU).

O cancro da próstata é a quarta principal causa de morte mundial por cancro, o que representa mais de 10% das mortes por doença oncológica a nível global.

Para conhecer as principais conclusões do inquérito da APU e da APDPróstata, assista ao vídeo da campanha #VamosTocarNesteAssunto aqui: https://www.vamostocarnesteassunto.pt/.

Para saber mais informações sobre a doença, consulte o seu médico assistente e explore o site: https://www.vamostocarnesteassunto.pt/.

PR/HN

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