Contactado pelo nosso jornal, o vice-presidente da SPAVC destacou a importância do evento. “No atual contexto, e nos futuros, estas reuniões científicas são críticas. Neste tipo e encontros, os especialistas discutem, aprendem e partilham conhecimentos sobre o Acidente Vascular Cerebral”, sublinhou João Sargento Freitas.
O médico neurologista alerta que o AVC continua a ser a principal causa de morte em Portugal. É neste sentido que defendeu que o “terror dos números” devem suscitar um olhar atento por parte da comunidade médica e científica.
“O congresso procura ser muito abrangente onde se visa destacar a evolução e inovação que tem havido a nível de tratamento e prevenção. Entre os diferentes temas também vão ser abordadas as estratégias de recuperação e reabilitação”, apontou.
Sobre os principais desafios destacou o diagnóstico pré-hospitalar. “O tratamento do AVC é muito dependente do tempo e cada minuto que passa é crítico. Neste sentido, é o nosso papel alertar a população para sintomas suspeitos de AVC – face assimétrica, perda de força num dos braços e a perda da fala. Qualquer um destes sinais deve levar o doente ou o familiar a ligar o 112.”
O responsável afirmou que o 18.º Congresso Português do AVC visa que “os profissionais de saúde saiam um pouco mais ‘ricos’ e atualizados, de modo a que prestem melhores cuidados.”
“Queremos contribuir para a formação e a partilha de conhecimento destes especialistas”, acrescentou.
No congresso serão ainda apresentados os resultados de um estudo nacional, que a Sociedade Portuguesa do AVC apadrinhou e, que contou com a cooperação de todos os hospitais.
“Estes dados revelam números sobre o acesso e a qualidade que os doentes têm no sistema de saúde”, garantiu Sargento Freitas.
HN/VC
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