Segundo o pré-aviso de greve emitido pelo Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STSS), esta paralisação abrange os Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (TSDT) que exercem funções em mais de 20 unidades prestadoras de cuidados de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS) das regiões Centro e Norte.
Os TSDT exigem ainda o reconhecimento da aplicação do sistema de avaliação de desempenho, com a atribuição de 1,5 pontos por ano, e devida transição de índice remuneratório ao deter 10 pontos, independentemente do vínculo contratual, assim como a publicação imediata das listas nominativas que resultam do processo de revisão da carreira.
Além da greve de 24 horas, o sindicato convocou para o mesmo dia uma concentração, a realizar frente ao Hospital S. João / Comissão Executiva do SNS.
No pré-aviso, o STSS explica que serão assegurados os serviços mínimos aos doentes oncológicos que estejam em tratamento de quimioterapia e radioterapia iniciado antes da greve ou em início de tratamento, classificados como de nível de prioridade 4, bem como aos que tenham cirurgias programadas e consideradas de nível 3.
Estão igualmente abrangidos pelos serviços mínimos os doentes em situação clínica de alimentação parentérica programada antes do pré-aviso de greve, bem como as situações urgentes que estejam “devidamente fundamentadas” pelo médico prescritor.
Nos serviços que laboram 24 horas por dia nos sete dias da semana, a amplitude dos cuidados de saúde, bem como as equipas a assegurar os serviços mínimos, “terão a mesma composição e natureza de serviços a assegurar aos domingos”, desde que os TSDT nesses serviços prestem cuidados durante as 24 horas, refere o sindicato.
Esta greve surge depois de, em maio do ano passado, após ter agendado uma paralisação, o sindicato a ter cancelado por reconhecer que o Ministério da Saúde tinha apresentado “propostas concretas” e assumido compromissos no sentido de valorizar os salários e as carreiras.
Na altura, o STSS considerou estarem reunidas as “condições mínimas” para prosseguirem as negociações com o Ministério da Saúde.
A greve de dia 21 abrange os profissionais que trabalham em mais de 20 Unidades Locais de Saúde das regiões Norte e Centro, assim como no Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto e no IPO de Coimbra.
LUSA/HN
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