“Este hospital veterinário vai ser o primeiro da região com equipamento para ressonância magnética e TAC, o que vem colmatar uma falha que identificámos no mercado, já que alguns consultórios e clínicas da zona até funcionam 24 horas por dia, mas não têm como realizar exames de diagnóstico e, ao mandarem o cliente fazê-los noutro local, acabam por atrasar o tratamento dos animais”, explica à Lusa a diretora do HospVet, Mafalda Andrade.

Com esses recursos de imagiologia disponíveis nas próprias instalações, a nova unidade veterinária quer garantir que os casos clínicos que aí derem entrada “terão todas as respostas necessárias dentro do mesmo edifício”.

Os recursos serão operacionalizados por uma equipa de sete médicos veterinários, seis enfermeiros e três auxiliares – todos escalados por turnos.

“Isso permite assegurar aos animais em internamento uma vigilância 24 horas por dia, o que também é diferenciador em relação a outros estabelecimentos da região”, salienta Mafalda Andrade.

A expectativa de Mafalda Andrade é que a nova unidade hospitalar facilite o socorro de animais a quem reside nos municípios que, em torno de Santa Maria da Feira, “só dispõem de alternativas idênticas no Porto ou em Aveiro”, a distâncias entre os 30 e os 100 quilómetros.

O hospital conta 2.300 metros quadrados de uma área bruta distribuída por três pisos com diferentes valências e um jardim interior.

Em caso de hospitalização, a capacidade de internamento é de 50 animais em simultâneo, sendo que a unidade terá áreas de pernoita distintas para cães e gatos e também estará apta a acolher os chamados “novos animais de companhia”.

LUSA/HN