O primeiro foco foi detetado na sexta-feira, no pavilhão gimnodesportivo da Escola Fernando Pinto de Oliveira, e o segundo na quarta-feira, em igual equipamento da Escola Secundária da Boa Nova, ambos situados em Leça da Palmeira, no concelho de Matosinhos, distrito do Porto.
Numa intervenção durante a reunião de câmara, na quarta-feira, o vereador com o pelouro da Educação explicou que a câmara e a empresa municipal Matosinhos Sport “têm implementado um Plano de Monitorização de Legionella que prevê a realização de análises regulares à qualidade da água de todos os equipamentos desportivos, pavilhões e piscinas, e estabelecimentos de ensino do concelho”.
Destinadas à “deteção precoce da bactéria e atempada implementação de medidas de controlo antes do aparecimento de casos de doença”, foi no decurso dessas análises de rotina que “foi identificada a presença da bactéria” em ambos os pavilhões, explicou.
“Já se encontram a ser tomadas todas as medidas corretivas necessárias e previstas na legislação em vigor, de acordo com as orientações da Unidade de Saúde Pública [USP] de Matosinhos”, informou o autarca.
Sobre os passos seguintes, António Correia Pinto remeteu para a USP de Matosinhos, informando ser “quem orienta todo o trabalho a desenvolver”.
“É ela que determina quando a câmara deve encerrar o fornecimento de água num equipamento e quando este deve ser retomado, depois de resultados favoráveis das contra-análises”, acrescentou.
A doença do legionário, provocada pela bactéria ‘Legionella pneumophila’, contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.
LUSA/HN
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