Numa iniciativa de campanha junto ao hospital de Santo Tirso, com cerca de meia centena de apoiantes, Paulo Raimundo defendeu a construção de um novo hospital para responder à população local, identificando esta situação como um exemplo da necessidade de aumentar o investimento na saúde.
“O que vai estar em decisão no próximo dia 10 de março não é a bipolarização entre PS e PSD. A verdadeira bipolarização é entre aqueles que acham que, de forma mais rápida ou menos rápida, o caminho é o desmantelamento do SNS ou aqueles que acham que a solução para utentes e profissionais passa por um SNS mais robusto e com mais meios para dar a resposta necessária”, afirmou.
Sem poupar nas críticas ao “negócio da doença” que atribui ao setor privado, o líder comunista apontou um “paradoxo” no aparecimento de mais unidades hospitalares privadas nos últimos anos.
“Os hospitais privados nascem como cogumelos por todo o lado, um crescimento exponencial nos últimos anos. E qual é o paradoxo? Quanto mais hospitais privados abrem, mais difícil é o acesso da população à saúde. Quando estiver a votar, vai ter de decidir qual é a opção: é pelo desmantelamento ou é para salvar o SNS, dando-lhe os instrumentos necessários?”, reforçou.
LUSA/HN
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