"Manifestações Extraintestinais na DII" é o tema do recente episódio da iniciativa Dar a Volta à DII, desenvolvida pela Associação Portuguesa da Doença Inflamatória do Intestino (APDI).
No vídeo divulgado nas redes sociais da APDI, é referido que as complicações que decorrem das Doenças Inflamatórias do Intestino estendem-se a outros sistemas e órgãos que não o intestino, nomeadamente às articulações, à pele e aos olhos, num primeiro plano, bem como à boca, aos rins e ao fígado.
A APDI reforça, assim, que tanto a Doença de Crohn quanto a Colite não são doenças só do intestino, mas doenças sistémicas.
As manifestações, designadas extraintestinais, podem assumir um curso independente ou simultâneo às DII e têm um impacto profundo na diminuição da qualidade de vida de quem vive com a doença.
Segundo a associação, entre as manifestações extraintestinais mais frequentes estão as articulares. A artropatia periférica é a mais habitual e é uma forma autolimitada, assimétrica e que, frequentemente, tem relação com a atividade da doença intestinal.
A APDI considera que urge sublinhar que alguns sinais e sintomas a que devemos estar atentos não são exclusivos das DII, podendo surgir noutros contextos.
Respeitante à pele, o segundo grupo mais afetado, “o eritema nodoso assume-se como o mais frequente. Mais raro, mas igualmente importante, é o pioderma gangrenoso, cuja manifestação surge por meio de úlceras.”
A uveíte, se não diagnosticada e tratada atempadamente, “pode dar perda da equidade visual. Esta é a manifestação mais comum nos olhos e os sintomas mais frequentes são a dor ocular, as cefaleias e a visão turva.”
No fígado, a principal manifestação é a colangite esclerosante primária. “Apesar de rara, é uma doença crónica e progressiva. Tem a particularidade de, em 90% dos casos, se associar às DII.”
Veja o episódio completo Aqui.
NR/HN
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