“Foi graças à generosidade e solidariedade cubana que temos 1.200 médicos treinados pelos cubanos. Sem o apoio de Cuba, o setor da saúde não tinha chegado tão longe”, afirmou José Ramos-Horta.
O chefe de Estado timorense falava no Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Díli, na cerimónia que assinalou os 20 anos de cooperação no setor da saúde entre os dois países.
Em 2002, após a restauração da independência, Timor-Leste tinha apenas 19 médicos, formados na Indonésia.
O primeiro grupo de 50 médicos cubanos chegou ao país em 2004, altura em que os primeiros estudantes de Timor-Leste começaram também a ir para Cuba estudar medicina.
O Presidente timorense salientou também que o programa no setor da saúde com Cuba recebeu o “apoio consensual” de todos, tendo começado no primeiro Governo.
Timor-Leste e Cuba renovaram em setembro de 2022 o Convénio de Saúde para manter e aumentar a colaboração no setor tanto a nível de assistência, como de docência, e um convénio de serviços académicos para permitir a formação em Cuba de profissionais timorenses em diferentes especialidades médicas
“A nossa profunda gratidão pelo que estão a fazer por Timor-Leste. Temos gratidão pela vossa solidariedade e compromisso, apesar das dificuldades”, concluiu o chefe de Estado.
As autoridades timorenses iniciaram em março o processo de transição do curso de medicina, lecionada pela brigada médica cubana desde 2005, para a Universidade Nacional de Timor-Leste (UNTL).
LUSA/HN
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