Ao fazer um balanço do funcionamento dos primeiros três meses das ULS do Centro, nomeadamente as de Coimbra, Viseu Dão Lafões, Cova da Beira, Leiria e Baixo Mondego, o SMZC informou hoje que várias unidades têm registado dificuldade de funcionamento devido a problemas informáticos que não são resolvidos atempadamente.
Nestes casos, os profissionais desconhecem os circuitos que deveriam ter ao seu dispor para a resolução dos problemas diários.
“Com respeito aos recursos humanos, as unidades encontram um vazio, não tendo sido acauteladas a substituição dos profissionais que deixam o Serviço Nacional de Saúde (SNS), tal como os que passam à reforma”, adiantou o sindicato, filiado na Federação Nacional dos Médicos (FNAM), num comunicado enviado à agência Lusa.
Por outro lado, “não foram atualizados” os processos de integração de cuidados entre os cuidados de saúde primários (CSP), hospitalares e de saúde pública, “tendo havido retrocesso dos já existentes, como por exemplo a vigilância de grávidas”.
“Até ao momento, os profissionais não têm os vencimentos atualizados de acordo com a legislação em vigor, desde 01 de janeiro”, criticou a direção do SMZC, com sede em Coimbra, ao alertar que também a contratualização entre as unidades locais e os CSP “encontra-se estagnada e o processo de avaliação do desempenho [Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública, SIADAP] não decorre de forma uniforme nas diferentes ULS”.
O SMZC defendeu, por fim, “a autonomia de gestão dos diferentes níveis de cuidados, bem como a rápida resolução dos problemas identificados, de forma a assegurar a prestação de cuidados atempada à população”.
LUSA/HN
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