A Fundação para a Saúde escreveu-o em vários livros, e Victor Ramos esclarece-o desta forma: é necessária “uma equipa de elevadíssima competência técnica e estratégica, de pessoas que conhecem os detalhes, o funcionamento desta complexidade organizacional, a sua história”. “O Serviço Nacional de Saúde é uma meta-organização, uma organização de organizações”, e “necessita (…) de um órgão de coordenação técnica e estratégica que permita manter alguma continuidade”, “uma coerência”, explicou ao HealthNews o médico Victor Ramos.
“Faz sentido que qualquer holding não tenha um centro de comando técnico-estratégico?”, observou Victor Ramos. A “viagem” – ilustrou Victor Ramos – “tem finalidades que transcendem o próprio barco e a própria navegação”. O rumo “é uma decisão política, de facto”, “mas depois é preciso uma equipa ultracompetente do ponto de vista técnico, organizacional, estratégico, que dê cumprimento às determinações políticas”.
“Essa equipa não deve confundir-se com a equipa política, porque, se se confundir, pode dar mediocridade de resultados”, advertiu Victor Ramos.
Victor Ramos não se pronuncia sobre a demissão da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde. O médico disse somente que “as pessoas são livres de fazer as suas escolhas”. Não obstante, uma equipa que leve o barco a bom porto, a funcionar bem, com segurança, “corresponde a uma necessidade”. A Fundação para a Saúde já o disse “de várias maneiras” desde o seu primeiro livro.
HN/Rita Antunes
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