Numa informação enviada a corporações de bombeiros à qual a agência Lusa teve acesso, lê-se que a Unidade Local de Saúde da Região de Leiria (ULS RL), que integra o Hospital de Santo André, em Leiria, “encontrar-se-á com constrangimentos no serviço de urgência”.
No caso da “urgência Ginecológica/Obstétrica e bloco de partos, encerra para o exterior, das 09:00 da manhã de sexta-feira, dia 17 de maio, até às 09:00 da manhã de segunda-feira, dia 20 de maio”.
Quanto à urgência Pediátrica, vai estar “encerrada para o exterior, das 09:00 da manhã de sábado, dia 18 de maio, até às 09:00 da manhã de segunda-feira, dia 20 de maio”.
Os meios de socorro “deverão efetuar passagem de dados ao CODU [Centro de Orientação de Doentes Urgentes] para respetiva referenciação”.
De acordo com os mapas divulgados na página do Facebook da ULS RL, ainda este mês a urgência Ginecológica/Obstétrica e bloco de partos do hospital de Leiria vão estar também fechados para o exterior no dia 31.
Estes encerramentos decorrem de deliberação da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS), disse fonte hospitalar.
No início deste mês, a Lusa noticiou que a DE-SNS decidiu manter, na globalidade, até 31 de maio, o esquema de funcionamento dos serviços de urgência de Ginecologia/Obstetricia que vigorou até ao primeiro trimestre do ano.
Numa nota publicada na página do DE-SNS em 30 de abril, e assinada pelo diretor executivo demissionário Fernando Araújo, é determinado manter “na globalidade, o esquema de funcionamento da Operação ‘Nascer em Segurança no SNS’, até 31 de maio de 2024”.
“Face à complexidade técnica associada às alterações propostas e à necessidade da sua avaliação detalhada pela tutela num contexto de transição da liderança da Direção Executiva do SNS, considera-se, mais uma vez, avisada a manutenção temporária do modelo em vigor, durante o mês de maio”.
O documento recorda que desde o mês de dezembro de 2022 e durante todo o ano de 2023, e também nos primeiros quatro meses deste ano, foram implementadas as deliberações da DE-SNS, no âmbito da Operação ‘Nascer em Segurança no SNS’, “promovendo a articulação entre instituições na mesma área geográfica e a integração dos planos de contingência, assegurando proximidade, com qualidade e segurança”.
Desde então, e para responder aos constrangimentos sentidos nas urgências da especialidade devido à escassez de médicos da área, as 43 urgências de ginecologia e obstetrícia no país estiveram a funcionar de acordo com um mapa, reforçando o trabalho em rede e a concentração de profissionais.
LUSA/HN
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